sábado, 23 de abril de 2011

Um rio que deságua num recomeço áureo

A vida, o universo e tudo mais: na essência, isto tudo é uma sucessão de ciclos, períodos, finais e recomeços. É com base nisso que nós humanos percebemos o tempo, de modo a dividí-lo em anos, meses, semanas, dias, horas, minutos, segundos. A origem de algumas dessas divisões está ligada de forma direta a eventos astronômicos.


Para os povos da Antiguidade, o principal referencial para a conceituação de ano estava no período de revolução da Terra em torno do Sol. Sob uma perspectiva observacional era o tempo para nossa estrela fazer seu vai-e-vem na esfera celeste. Movimento este que os gregos dividiram em doze partes, considerando sua projeção sobre as constelações de fundo, chamadas de casas zodiacais.
Em muitos dos calendários desenvolvidos por essas civilizações o marco que determinava o final de um ano e início de outro era saída do Sol da constelação de Peixes e sua entrada na constelação de Áries, data que coincidia com o equinócio de março. Para os gregos antigos, o mito de Peixes estava associado à deusa Afrodite: representava a fuga dela e de seu filho Eros do monstro Tifão, na qual se transformaram em dois peixes, unidos por uma corda, e submergiram em um rio. Enquanto isso, Áries representava um carneiro dourado, enviado pelos deuses para salvar Frixo e Hele, filhos do rei Átamas. Hele acabou morrendo, mas Frixo se salvou e ofereceu o carneiro aos deuses, cuja lã, o Velocino de Ouro virou objeto de busca de muitos heróis.


Com a instituição do calendário juliano em Roma e suas posteriores modificações, o ano deixou de começar em março e foi “adiantado” para janeiro (setembro era o antigo mês sete, outubro o antigo oitavo e assim por diante). Além disso, o movimento do eixo de rotação da Terra, conhecido como precessão dos equinócios, fez com que a passagem do Sol pelas constelações se “atrasasse”. Atualmente, o Sol fica na constelação de Peixes de 12 de março a 18 de abril e na de Áries de 19 de abril a 13 de maio (a data de passagem não coincide mais com o equinócio). Numa antiga forma de ver o ano novo, ele foi há apenas 4 dias. :)

segunda-feira, 18 de abril de 2011

I'm free

Eu sou livre para ser do jeito que eu escolher
E cantar a música que eu quiser
Eu sou livre para dizer coisas que eu gosto
Não importa se está certo ou errado
Sempre me pareceu que você só vê o que querem que você veja
 
Você é livre para ser do jeito que você escolher
Se for o seu jeito combinar com o meu, vai ser melhor
Você é livre para estar onde quiser
Um lugar onde possa sentir a brisa no seu rosto

Você sabe que poderá em encontrar
Algo que você pensou um dia ter conhecido
Mas agora tudo está perdido
Sabemos que isso não é divertido

O que quer que você faça
O que quer que você diga
Está tudo bem
Estará tudo bem

Somos livres para ser o que escolhemos
Pensar sobre o que somos
Escrever o que pensamos
E dizer o que não está escrito

(Adaptado de Whatever - Noel Gallangher)