sexta-feira, 3 de junho de 2011

Lágrimas de Chuva e de Gelo

Lágrimas caem do firmamento
Refrescam uma terra ardente
Um vento gélido me traz um pensamento
Sob a chuva estou, te vejo de repente

Aqueces meu corpo com teu abraço encharcado
Meus lábios pegam fogo em teu beijo gelado
Desatamos a correr, sem medir velocidade
Como se no movimento morasse a liberdade

Agulhas de água nos bombardeando
Neste oceano discreto estamos nadando
Mergulho com você numa fantasia submarina
É o ar do teu beijo que me dá vida
Princesa, sereia, náiade, doce menina
Foi a chuva que achou minha deusa perdida

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