domingo, 9 de outubro de 2011

A Minha Deusa das Estrelas

Queria ter homenageado a constelação de virgem no dia 19 de setembro (meu aniversário), já que o sol faz seu caminho por ela entre 16 de setembro e 30 de outubro. Mas por motivos de força (preguiça) maior, isto não foi possível. Mesmo assim, não podia deixar esta lacuna.
A constelação de Virgem era relacioniada em muitas mitologias à ideia de fertilidade. O próprio nome da constelação é uma  referência às virgens responsáveis pela colheita das espigas de trigo, tanto que sua a estrela alfa se chama Spica (espiga em latim). De certa forma, o fato de a constelação ser uma mulher pode ser interpretado como uma associação da fertilidade feminina com a da terra.
Deste modo, a constelação era normalmente ligada à figura da deusa da fertilidade ou da agricultura. Para os gregos, Deméter. Para os romanos, sua correspondente, Ceres. Para os babilônios, era Ishtar. Esta última tinha uma história interessante. Certa vez, teria ido ao mundo dos mortos atrás do marido. Chegando lá, teve de tirar uma peça de roupa a cada passagem, até chegar nua em uma salão, onde a deusa dos mortos a deixou presa. Como Ishtar era a deusa da fertilidade, a terra sentiu a sua ausência, tornando-se estéril. Vendo a situação de fome que assolaria a todos, os deuses pediram a libertação de Ishtar: como esta não sairia sem o marido, a deusa dos mortos teve de libertá-lo também.
Mesmo sendo eu uma pessoa cética, que não acredita em deuses ou em astrologia, sou um grande admirador de metáforas e de simbologias. E gosto de ser do signo de Virgem. Me agrada a ideia de pensar na mulher dos sonhos como essa deusa das estrelas, uma heroína capaz de descer ao inferno por amor. E me agrada a ideia de ser um herói. Mas um capítulo às minhas metáforas nerds: os heróis também precisam de heróinas. XD

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