Os gregos foram os nomeadores de muitas das constelações modernas, entre elas as zodiacais, repletas de referências mitológicas. A constelação de capricórnio, por exemplo, fazia alusão a Pã, o deus da natureza e dos bosques, cuja figura era a de um sátiro, criatura metade homem e metade bode.
Na antiguidade, a entrada do Sol em Capricórnio indicava o solstício de inverno no Hemisfério Norte. A linha de latitude na qual o Sol incidia nessa data foi chamada, então, de Trópico de Capricórnio. Na Roma antiga, aliás, instituiu-se um calendário (precursor do nosso) com início na data em que o Sol estava no meio desta constelação. É este o motivo de os nascidos nos primeiros dias do ano pertecerem ao signo de Capricórnio.
Com o movimento do eixo de rotação da Terra, fenômeno conhecido como precessão dos equinócios, a passagem do Sol pela constelação de Capricórnio foi se atrasando, atualmente indo do dia 19 de janeiro até o dia 15 de fevereiro. Para quem estiver interessado em observá-la, a melhor época é na segunda metade do ano, e seu formato lembra uma asadelta.
Homenagem ao cavaleiro Shura de Capricónio, da série Saint Seiya
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